Intervenção do Deputado Municipal Paulo Pinto no período antes da ordem do dia na reunião da Assembleia Municipal de dia 28 de abril de 2023:

"Inúmeras são as coletividades que o nosso concelho tem o privilégio de ter. Cada um de nós, nesta sala, já interagimos, já participamos e/ou temos ligações associativas.
Porém, estes espaços onde se partilha, divulga e se pratica atividades recreativas, desportivas e onde não deixam levar ao esquecimento a cultura e a nossa identidade enquanto comunidade passam por tempos bastante difíceis. Onde a união e a persistência vão “segurando pontas”, mas como todos sabemos não será, de todo, a solução.
Faltam jovens, a maioria dos participantes e sócios são pessoas mais idosas. As atividades que noutros tempos enchiam salas, definham ou desaparecem e para muitos as portas fecham-se definitivamente.
As soluções para reavivar as coletividades não são simples, mas temos o dever de ajudar e a autarquia terá um papel fundamental e decisivo nesta questão.
Mas direcionamos para uma área específica, porque deveremos começar por algum lado. A cultura. O desenvolvimento local não ocorre apenas a nível político, económico e social, depende também em grande parte do fator cultural. Uma das bases do associativismo.
Colocamos nesta assembleia, algumas propostas, que gostaríamos de ver apreciadas.
Muitos são os eventos com grande riqueza cultural que as nossas coletividades realizam, mas deparam-se com uma grande dificuldade na sua divulgação junto de todos os figueirenses. Perante uma modificação transmitida pela autarquia, na área da comunicação, seria interessante e uma mais-valia, existir nas plataformas online disponíveis do município uma calendarização das atividades que ocorrem em todo o concelho nas associações e coletividades. Era uma forma de dar uma energia extra a quem, com toda a dedicação, promove a cultura, nas suas diversas vertentes. E arriscaríamos mais, porque não utilizar placares interativos, com informação das atividades culturais das coletividades, no centro da cidade, essencialmente para quem nos visita, poder conhecer o que de melhor e mais genuíno fazemos por todos os recantos da Figueira.
Uma das formas de dar vida a todas as coletividades que existem nas 14 freguesias do concelho é elas chegarem a todos. Sem pessoas não existe cultura que resista!
Gostaríamos, também, de sugerir que os subsídios às coletividades fossem entregues mais cedo, pois atualmente são entregues em setembro.
Que se estudasse a possibilidade de isentar as coletividades de alguns custos fixos, como por exemplo a água.
Por fim, ouvimos de diversas associações que o sistema de pedido de subsídios ao Município é complicado e burocrático. Assim porque não se estuda a possibilidade da criação de um gabinete que efetivamente ajude ao preenchimento dos documentos bem como informe e ajude as mesmas a candidatarem-se a financiamentos comunitários com a elaboração dos competentes processos de candidatura?
Disse"

 


Intervenção do Deputado Municipal Paulo Pinto na Assembleia Municipal de dia 28 de abril de 2023

Intervenção do Deputado Municipal Paulo Pinto no período antes da ordem do dia na reunião da Assembleia Municipal de dia 28 de abril de 2023:

"Inúmeras são as coletividades que o nosso concelho tem o privilégio de ter. Cada um de nós, nesta sala, já interagimos, já participamos e/ou temos ligações associativas.
Porém, estes espaços onde se partilha, divulga e se pratica atividades recreativas, desportivas e onde não deixam levar ao esquecimento a cultura e a nossa identidade enquanto comunidade passam por tempos bastante difíceis. Onde a união e a persistência vão “segurando pontas”, mas como todos sabemos não será, de todo, a solução.
Faltam jovens, a maioria dos participantes e sócios são pessoas mais idosas. As atividades que noutros tempos enchiam salas, definham ou desaparecem e para muitos as portas fecham-se definitivamente.
As soluções para reavivar as coletividades não são simples, mas temos o dever de ajudar e a autarquia terá um papel fundamental e decisivo nesta questão.
Mas direcionamos para uma área específica, porque deveremos começar por algum lado. A cultura. O desenvolvimento local não ocorre apenas a nível político, económico e social, depende também em grande parte do fator cultural. Uma das bases do associativismo.
Colocamos nesta assembleia, algumas propostas, que gostaríamos de ver apreciadas.
Muitos são os eventos com grande riqueza cultural que as nossas coletividades realizam, mas deparam-se com uma grande dificuldade na sua divulgação junto de todos os figueirenses. Perante uma modificação transmitida pela autarquia, na área da comunicação, seria interessante e uma mais-valia, existir nas plataformas online disponíveis do município uma calendarização das atividades que ocorrem em todo o concelho nas associações e coletividades. Era uma forma de dar uma energia extra a quem, com toda a dedicação, promove a cultura, nas suas diversas vertentes. E arriscaríamos mais, porque não utilizar placares interativos, com informação das atividades culturais das coletividades, no centro da cidade, essencialmente para quem nos visita, poder conhecer o que de melhor e mais genuíno fazemos por todos os recantos da Figueira.
Uma das formas de dar vida a todas as coletividades que existem nas 14 freguesias do concelho é elas chegarem a todos. Sem pessoas não existe cultura que resista!
Gostaríamos, também, de sugerir que os subsídios às coletividades fossem entregues mais cedo, pois atualmente são entregues em setembro.
Que se estudasse a possibilidade de isentar as coletividades de alguns custos fixos, como por exemplo a água.
Por fim, ouvimos de diversas associações que o sistema de pedido de subsídios ao Município é complicado e burocrático. Assim porque não se estuda a possibilidade da criação de um gabinete que efetivamente ajude ao preenchimento dos documentos bem como informe e ajude as mesmas a candidatarem-se a financiamentos comunitários com a elaboração dos competentes processos de candidatura?
Disse"