Os deputados do PSD, questionaram o Ministério da Defesa Nacional sobre a falta de efetivos na Polícia Marítima da Figueira da Foz. 
 
Aqui fica o documento completo:

Assunto: Polícia Marítima da Figueira da Foz
Destinatário: Ministro da Defesa Nacional

Exmo. Senhor Presidente da Assembleia da República.
A Figueira da Foz é um concelho que tem uma linha de mar de grandes dimensões e, obviamente, a sua economia e o seu desenvolvimento dependem muito disso. 
É um município com grande atividade marítima, quer ao nível pesqueiro, quer ao nível comercial e com uma grande dinâmica nos desportos ligados ao mar. É um concelho com grande impulso ao nível do turismo de sol e mar, representando uma enorme relevância. 
Neste sentido e pelo descrito anteriormente, a Polícia Marítima tem um papel fundamental neste território, na sua intervenção na segurança marítima, como na sua ação de estabelecimento da ordem pública. 
Reconhecendo o trabalho realizado diariamente, a falta de efetivos no Comando-local da Polícia Marítima da Figueira da Foz coloca em causa a operacionalidade que este organismo tem e deve garantir a todos os sectores ligados ao mar. 
Assim, os baixos níveis de recrutamento dos últimos anos, as aposentações e as saídas, por diversos motivos, destes agentes policiais, coloca em causa e em risco o futuro destas corporações. 
As missões existentes e o número de operacionais da polícia marítima disponíveis leva a que as mesmas sejam realizadas com elevado grau de perigosidade para os agentes, colocando em causa a segurança das populações. 
A Polícia Marítima é um órgão de autoridade, estruturante, no exercício da estabilidade e segurança marítima. 
Neste sentido pergunta-se: 
Quais as medidas que estão a ser implementadas para reforçar o número de efetivos da Polícia Marítima na Figueira da Foz??

Palácio de São Bento, 17 de Julho de 2025

Deputado(a)s
ANA OLIVEIRA(PSD)
MAURÍCIO MARQUES(PSD)
MARTIM SYDER(PSD)
JOANA SEABRA(PSD)

 

 

Deputados do PSD questionam o Ministério da Defesa Nacional sobre a falta de efetivos na Polícia Marítima da Figueira da Foz



Intervenção do Deputado Municipal Manuel Rascão Marques nas comemorações do 25 de abril que decorreram em Lavos:

"Na pessoa do Sr. Presidente da Assembleia Municipal, cumprimento todas as entidades aqui representadas e demais pessoas presentes.
Exmas. Senhoras e Senhores:
Estamos hoje aqui reunidos para homenagear um dos momentos mais marcantes da nossa história coletiva, a conquista da liberdade e da democracia. Recordamos com respeito e gratidão os que arriscaram tudo para que hoje pudéssemos viver num país livre, plural e soberano.
A liberdade é mais do que um direito, é a essência da dignidade humana.
É poder escolher, questionar, criar e sonhar sem receio.
É expressar pensamentos sem correntes, percorrer caminhos sem barreiras e viver sem imposições.
Mas a liberdade não é apenas individual, ela cresce na partilha, fortalece-se no respeito e só se completa quando é de todos.
Não pode ser privilégio de alguns, nem ilusão para muitos.
Ser livre é ter voz, mas também saber ouvir.
É agir com responsabilidade, sabendo que a nossa liberdade termina onde começa a do outro.

Neste dia de celebração, impõe-se também uma reflexão séria e honesta, não só recordar o passado, mas questionar o presente e responsabilizarmo-nos pelo futuro.

Agora pergunto:
É possível ser se livre,
•    Quando há pessoas que têm dificuldades de alimentação?
•    Quando não há habitação condigna para todos?
•    Quando o acesso ao ensino, nomeadamente superior, é difícil porque os encarregados de educação não têm condições económicas para suportar os custos inerentes com a deslocação e estadia dos seus filhos?
•    Quando se limitam as crianças no ensino básico e secundário a um ensino impositivo e não lhes é permitido questionar o porquê?
•    Quando o acesso à saúde é cada vez mais difícil por causa de decisões erradas e de lóbis corporativos?
•    Quando os medicamentos são cada vez mais caros?
•    Quando os idosos são abandonados em lares, muitas vezes sem o conforto e carinho que tanto merecem?
•    Quando não existem vagas em lares suficientes para os idosos que necessitam de cuidados permanentes e têm baixos rendimentos?
•    Quando não existe uma rede de cuidados continuados eficaz e suficiente para os doentes que dela necessitam?
•    Quando as pessoas necessitam de dois empregos para sobreviverem, ficando sem tempo para dedicarem a si próprios e à família?

•    Quando nos impõem indústrias que não respeitam o meio ambiente, desrespeitando o bem estar dos cidadãos? (como é, por exemplo, o caso da Crigado aqui nesta freguesia)
•    Quando o acesso à Justiça não é fácil?
•    Quando as redes sociais, sem qualquer regulação, destilam ódio e noticias falsas?
•    Quando temos uma comunicação social que se delicia com o sensacionalismo, demonstrando, com alguma frequência, pouco rigor na sua investigação?
•     Quando quem decide não tem a capacidade de ouvir?
•    Quando os deputados não são escolhidos por quem efetivamente os elege?
•    Quando a ética parece não ser importante?
•    Quando o povo abdica do seu direito de voto, refletido na abstenção, deixando que outros decidam por si?

Exmas. Senhoras e Senhores

Nunca nos podemos esquecer o que nos diz o artº.37 da Constituição “todos têm o direito de exprimir e divulgar livremente o seu pensamento pela palavra, pela imagem ou por qualquer outro meio, bem como o direito de se informar, sem impedimento nem discriminações”.
Temos, pois, a obrigação de refletir sobre estes temas e com certeza outros haverão, informando-nos, sem receio de exprimir a nossa opinião!

Vivemos numa democracia. Mas que democracia é esta, quando tantos cidadãos se sentem excluídos, desiludidos ou alheados da vida pública? Que liberdade é esta, quando a pobreza limita escolhas, quando o medo cala opiniões, quando a desinformação distorce consciências?
Temos, todos nós, promovido uma sociedade verdadeiramente livre, justa e inclusiva? Ou temos tolerado, em silencio, novas formas de desigualdade, discriminação e alienação?
Como disse Papa Francisco “Atualmente é fácil confundir a liberdade genuína com a ideia de que cada um julga como lhe parece, como se, para além dos indivíduos, não houvesse verdades, valores, princípios que nos guiam, como se tudo fosse igual e tudo se devesse permitir”.
Ainda sobre o futuro...
Que país queremos ter? Que concelho queremos? Que futuro estamos a construir?
Uma das grandes conquistas do 25 de Abril foi a liberdade de podermos escolher os nossos representantes através do Voto.
Este ano, teremos, por duas vezes, a oportunidade de o fazermos. Vamos, todos, cumprir a nossa obrigação, votando, demonstrando que percebemos a importância do voto, o poder que ele tem subjacente.
Vamos decidir o que pretendemos para o nosso futuro, para o futuro do nosso concelho e do nosso país!
Como disse Mahatma Gandhi: “Você nunca sabe que resultados virão da sua ação. Mas se você não fizer nada, não existirão”.
Defender a liberdade é um compromisso diário, um legado que recebemos e devemos proteger para as gerações futuras, porque sem liberdade, não há progresso, não há justiça, não há verdadeiro amor pela vida.
Como disse Voltaire: “Quando não há, entre os homens, liberdade de pensamento, não há liberdade”.
Viva o 25 de Abril
Viva Portugal"

 


Intervenção do Deputado Municipal Manuel Rascão Marques nas comemorações do 25 de abril

 

O PSD na última Assembleia Municipal, dia 28 de fevereiro, solicita ao executivo camarário que reflita sobre a real implantação dos transportes públicos e a questão dos parques de estacionamentos alternativos para não termos este abuso das autocaravanas e carros estacionados em cima dos passeios sempre aos fim de semana e quando há eventos.
 

"Sr. Presidente nada contra a construção da ciclovia.

Mas como sempre venho aqui dizendo, no que diz respeito a questões do transito, este município começa sempre pelo fim.

Então não devíamos primeiro criar alternativas de transporte? Não seria esta a forma primeira de reduzir o tráfego? Por causa da CIM a Figueira da Foz continua sem transportes municipais….

E estacionamentos alternativos? Porque não se acaba com aquela espécie de parque autocaravanas no parque das gaivotas? É para manter o mau cheiro? O lixo?

V.Exa. num vídeo, e bem, diz que na maioria das cidades com mar não há estacionamento nas marginais.

E há autocaravanas estacionadas na primeira linha de praia? Temos um parque de campismo com uma localização fantástica, porque não se cria aí um parque para autocaravanas, com todas as condições e se proíbe o estacionamento destas em toda, repito, toda a avenida marginal? Que poder têm estes senhores para continuar a estacionar onde bem lhes apetece e nada lhes acontece? É assim no resto do país? Na Europa? Não é!

Está V.Exa. preocupado em dar mais espaço aos peões e à mobilidade suave, e bem, mas fico a aguardar que também reflita sobre as questões dos transportes públicos, não para falar neles mas para concretizar a sua implantação e a questão dos parques alternativos para não termos este abuso das autocaravanas e os carros estacionados em cima dos passeios sempre aos fim de semana e quando há eventos, para além dos danos que provocam dá uma má imagem da nossa cidade."

PSD alertou sobre a real implantação dos transportes públicos e a questão dos parques de estacionamentos alternativos na Assembleia Municipal

 


O PSD na última Assembleia Municipal, dia 28 de fevereiro, alertou o executivo camarário sobre as questões de insegurança e a suposta intenção de esvaziar a lista de utentes de S. Pedro, numa altura que o Município se propõe construir cinco novas unidades de saúde.
 

"Por via de fundos comunitários, PRR, a Câmara municipal, propõem-se concretizar cinco novas estruturas de saúde de proximidade.

Apostar nestes equipamentos é imperativo, a bem, da população, da saúde de todos, do acesso equitativo e da segurança de todos.

Mas hoje, gostaria, de me focar na unidade de saúde de S. Pedro.

Um investimento de cerca de 900 mil euros.

Um grande passo para uma população que necessita de um serviço de saúde de qualidade.

Ainda assim, gostaria de alertar o Sr. Presidente para o seguinte:

Como é sabido por muitos de vós, têm surgido, nos últimos tempos, problemas graves nesta extensão de saúde.

Segundo, quem trabalha neste espaço, existe um clima de insegurança, devido a umas supostas ameaças de um utente.

Supostamente, devido a estas ameaças, saíram médicos desta unidade e foram para o centro de saúde de Lavos.

Atento este facto, existem vários utentes que estão há meses à espera que lhes marquem consultas.

Solução dos serviços, influenciar os utentes a irem para o centro de saúde de Lavos!

Já não é a primeira vez, que existe uma intenção de esvaziar a lista de utentes de S. Pedro.

Não nos parece que o problema de segurança se resolve com os médicos a serem transferidos para a freguesia do lado.

Além do mais, esta tentativa de influenciarem pessoas a irem para outro centro de saúde, está a comprometer o presente e poderá comprometer o futuro e a viabilidade do novo projeto.

Peço assim a atenção do Sr. Presidente e do seu executivo para esta questão, que coloca em causa a saúde de proximidade da população de S. Pedro, o que muito nos preocupa"

PSD alertou executivo camarário sobre as questões de insegurança e a suposta intenção de esvaziar a lista de utentes de S. Pedro na Assembleia Municipal

Mensagens antigas Página inicial